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quarta-feira, 24 de abril de 2024

25 de Abril - Aniversário das Aparições de Marienfried Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças – Alemanha à Vidente Bárbel (Barbara) Ruess



(Nossa Senhora nas Aparições de Jacareí) 16.09.2013

- "Que a vossa oração seja repleta de confiança que Eu posso tudo diante de Deus, porque conforme Eu disse em Marienfried e em Akita: aqueles que colocarem sua completa confiança em Mim e que acreditarem que Eu posso tudo junto do Onipotente, receberão de Mim grandes graças e junto deles eu estarei presente com todo o Meu Amor, com todas as graças que Eu possuo e posso distribuir como Medianeira de todas as graças."





25 de abril de 1946

Trago-vos a Paz de Cristo

A Virgem Maria apareceu em Marienfried (Alemanha), na paróquia de Pfaffenhofen, perto de Neu-Ulm à vidente Bärbel Ruess, então com 22 anos. Aconteceram três aparições: nos dias 25 de abril, 25 de maio e 25 de Junho de 1946. (...).

Na primeira visão, ocorrida em 25 de abril de 1946, Maria disse à Bärbel: “Lá onde reina a maior confiança e onde se ensina aos homens que eu posso fazer tudo, lá espalharei a paz. Depois que todos os homens acreditarem em meu poder, a paz reinará. Eu sou o sígno de Deus vivo. Eu imprimo o meu sínal na fronte dos meus filhos. A estrela o perseguirá, mas ele vencerá a estrela”.

A pergunta : "Quem é você ?” Barbel recebeu a resposta : “Se eu não tivesse este véu, tu me reconhecerias”. Indo embora a senhora disse ainda : "Que a paz de Cristo esteja convosco e com todos os que vierem rezar aqui".

Este local foi chamado mais tarde de “Marienfried" − (fried = paz) – porque a Santíssima Virgem Maria ali havia dito : "Eu vos transmito a paz de Cristo"

Os fatos: Nessa Aparição, onde denominou-se “Medianeira de todas as graças”, Nossa Senhora mostrou-se muito triste em seu semblante, pelo fato, segundo Ela, de que seus filhos a estavam esquecendo. Assim agindo, não era possível então que fossem levados até Jesus. Apesar de sempre bela, doce e afável essa dor se refletia em seu rosto.



No dia 25 de maio de 1946 passou a Bárbara Ruess esta mensagem:

“Eu sou a grande Medianeira das Graças. Do mesmo modo que o mundo não pode encontrar a Misericórdia junto ao Pai, a não ser pelo sacrifício do Filho, assim vós não podeis ser ouvidos pelo meu Filho, a não ser através de Minha intercessão. CRISTO é pouco conhecido, porque Eu não sou conhecida. O Pai derramou o cálice da sua ira sobre os povos, porque estes recusaram o seu Filho. O mundo foi consagrado ao Meu Coração Imaculado, mas esta consagração tornou-se para muitos uma terrível responsabilidade. Eu peço ao mundo para que viva esta consagração. Tende uma confiança ilimitada no Meu Coração Imaculado. Crede-Me. Eu posso tudo junto de Meu Filho. Colocai no lugar do vosso coração manchado pelo pecado, o Meu Coração Imaculado, e então serei Eu que atrairei a força de Deus, e o amor do Pai reproduzirá novamente em vós a imagem perfeita de CRISTO. Escutai o Meu pedido a fim de que CRISTO possa logo reinar como Rei da Paz. Rezai e sacrificai-vos pelos pecadores. Oferecei, por Meu intermédio, a vós mesmos, e toda a vossa ação ao Pai. Colocai-vos totalmente a Minha disposição. Rezai o Rosário. Não solicitem somente bens materiais. Agora se trata de rezar por algo que vale muito mais. Não espereis milagres. Eu quero agir ocultamente como a grande Medianeira das Graças. É a paz do coração que Eu desejo vos conceder, se fizerdes o que vos peço”.


Na mensagem de 25 de junho de 1946, alertou:

“Oferecei muitos sacrifícios. Fazei da vossa prece um sacrifício. Não sejas egoístas. O que vale é só isto: Oferecer ao Eterno Glória e expiação. Se ficardes completamente à Minha disposição, em tudo, providenciarei Eu. Carregarei os Meus filhos amados de cruzes pesadas, porque eu os amo no Meu Filho imolado. Vos peço: estejais prontos a carregar a cruz, a fim de que venha logo a paz”.

Em 1972, devido ao grande número de peregrinos, foi erguido um Santuário. O bispo auxiliar de Augusta, Dom Schmidt, compareceu e abençoou o santo local.
O bispo de Regensburg chegou a declarar: “É uma mensagem de insólito testemunha, que sintetiza quase tudo aquilo que foi dito nas Aparições precedentes”.

Em síntese, Nossa Senhora disse:

__ Para confiarmos no Seu Imaculado Coração;
__ Expiar os pecados através da oração do santo Rosário;
__ Os Milagres concedidos por Deus, lamentavelmente não são bem aproveitados pelos homens, porque geram apenas uma fé provisória, sem consistência e duração.








25 de abril - NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO DE GENAZZANO - ITÁLIA

25 de abril dia de Nossa Senhora do Bom Conselho 

Esta é a Belíssima Imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, também chamada de Santa Maria de Scudari, que desde o século XIII, era venerada pelo povo Albanês.No Século XIV, este povo buscava Nela refúgio e proteção contra a invasão dos Turcos e Otomanos que naquela época assolavam seu País. Sem contarem com forte exército, o povo albanês recorria a Santíssima Virgem nesta sua Bela imagem para que dessem a eles um defensor. Deus ouviu suas orações e suscitou este defensor na pessoa do Monarca Jorge Castriota, mais conhecido como Principe Scanderbeg.

Homem devotíssimo da Santíssima Virgem, Scanderbeg lutava incansavelmente para defender a Glória da Mãe de Deus e de seu País.
Entre uma batalha e outra, Standerberg ajoelhava-se junto com seus soldados aos pés da Virgem de Scudari para lhe consagrarem a vida, rogarem por proteção e valimento nas batalhas. A Santíssima Virgem, por Sua vez, os retribuía com favores, graças e vitórias.

Após 23 anos de lutas em favor de seu País e de sua Senhora, Scanderbeg veio a falecer. Mas antes, pressentindo que sua morte estava próxima e temendo que o Belíssimo Quadro da Virgem do Bom Conselho e seu Santuário, os quais tanto amava, fossem profanados pelos exércitos inimigos, pediu a dois de seus soldados chamados Georgis e De Sclavis, que estivessem sempre aos pés da Santíssima Virgem e que a guardassem.

Após a morte de Standerberg, lamentavelmente, o povo sofreu a influência do cisma bizantino, e oscilou entre a adesão e a rejeição a Santa Fé. Assim, a Albânia pagou as conseqüências de sua prolongada inconstância e tibieza.
Os exércitos Turcos vendo-se livres do “fulminante leão de guerra” investiram contra a Albania e a ocuparam quase que totalmente.
Somente Scútari, uma cidadezinha pequena ao norte do País, ainda não havia sido conquistada porque contava com ainda com 'proteção'. E isso havia sido falado pelo próprio Scandebeg antes da sua morte.
Mas sua caída, era só questão de tempo. Começou então o êxodo daqueles que não queriam perder a sua fé e tradições para os países vizinhos onde pudessem manter a fé católica.
Entre eles eram Giorgio e de Sclavis, ambos protagonistas desta história. Pensaram também em emigrar, mas algo os reteve ainda em Scútari. Era uma igreja pequena onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora, descida misteriosa do C éu fazia duzentos anos. Pelas Graças que concedeu ,Seu Santuário tinha-se transformado no centro principal do peregrinação da Albânia.
Mas a devoção à imagem veio diminuindo e a verdadeira fé também. (Sem isto não se compreende a catástrofe do povo albanês. ) De acordo com uma lamentação de um cronista da época : “...os moços e as moças, já não têm gosto em florescer o altar de Maria em Scútari”, e o Santuário pareceu destinado agora a uma destruição inevitável.

Esta era a grande aflição de Giorgio e de Sclavis: deixar a Pátria no infortúnio, abandonando com ela aquele dom Celestial, o grande tesouro da Albânia. Com lágrimas, foram um dia ao velho Templo rogar a Santíssima Virgem em meio a grande dor, que Ela os desse o BOM CONSELHO que necessitavam. Pois lhes parecia que deviam preserva-la da fúria maometana e ao mesmo tempo buscar o exílio para segurança de suas próprias almas.


Logo veio o Bom Conselho da Senhora à Georgis e De Sclavis. Ambos tiveram um sonho: A Santíssima Virgem lhes aparece e ordena-lhes seguirem-Na em uma grande Viagem. Dias depois, estando ajoelhados em oração diante de seu afresco, eis que o Belíssimo quadro da Senhora de Scutari
desprende-se de seu lugar e flutuando retira-se de sua Igreja.

Os dois seguem-na atônitos e confiantes, pois a Senhora já os havia exortado.
Verificam, então, estupefatos e eufóricos, que sob seus pés as águas se transformam em sólidos diamantes, voltando
ao estado líquido após sua passagem. Que milagre! Tal como São Pedro sobre o lago de Genezaré, estes dois
homens caminham sobre o Mar Adriático, guiados pela própria "Estrela do Mar".
Caminharam por vários dias sem comerem, beberem ou sequer cansarem-se. Tinham os olhos fixos na Senhora e A
seguiam pelo mar.
Eis então, que percebem ter chegado em algum lugar... Era outro País. Língua estranha e a Senhora... Onde estava? Perderam a visão da Senhora e isso os assolou de grande dor...
Passaram então a procurá-la, mas sequer sabiam falar o idioma daquela nação. Estavam na Itália, nas proximidades
de Roma.
Em paralelo a este acontecimento, vivia em Genazzano PETRUCIA NORA.Viúva desde 1436 e sem filhos.
Mulher muitíssimo devota da Santíssima Virgem Maria. Dedicava sua vida totalmente a Deus. Contava-se já com oitenta anos. Esta piedosa senhora recebeu do Espírito Santo a seguinte revelação: "Maria Santíssima, em sua imagem
de Scútari, deseja sair da Albânia". Muito surpresa com essa comunicação sobrenatural, Petruccia assombrou-se mais ainda ao receber da própria
Santíssima Virgem expressa ordem de edificar o templo que deveria acolher o seu Afresco, bem como a promessa
de ser socorrida em tempo oportuno.
Começou então a idosa e virtuosa viúva a construir a Igreja. Vendera todos seus bens e usou de tudo que tinha para
poder atender ao pedido da Mãe de Deus, mas mesmo assim, o dinheiro não foi suficiente para edificar mais que uma parede de um metro de altura... Foi tudo o que conseguira. Enquanto isso, o povo de Genazzano negava-lhe ajuda.

Chamavam-na de louca, visionária, imprudente e antiquada. Cotidianamente usavam contra ela aqueles versículos bíblicos:
“-Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver
se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não podendo terminar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele dizendo: este homem começou a edificar e não pode acabar.” (Lc. 14, 28-30)
Petruccia vivia na solidão. Sem ajuda, sem amigos..., Assim como Noé obedecia a Deus mesmo em meio as zombarias,
dificuldades e nenhuma ajuda.

O milagre

No dia 25 de abril de 1467, Festa de São Marcos que era padroeiro da cidade de Genazzano, Petruccia dirigi-se para a “igreja” para rezar. Era dia de feira. Quatro horas da tarde. O povo de Genazzano estava em meio ao barulho e bulício quando de repente ouvem uma celestial melodia e param para verem de onde vem.
Vinha de uma nuvenzinha branca que descia do Céu. Todos, atônitos, pararam e seguiram a nuvem para verificarem o que ocorria.
Estupefatos, observaram desfazer-se a nuvem e aparecer o belíssimo quadro da Senhora do Bom Conselho, descendo trazida por anjos para à única parede inacabada que Petruccia conseguira construir e ali manter-se flutuando em meio

a melodias angelicais, badalar de sinos e espanto dos moradores.
Descia do céu a Senhora de Scutari, a SENHORA DO BOM CONSELHO para a igreja de Petruccia.
Quanta alegria e consolo para Petruccia que vê finalmente realizada a promessa da Mãe de Deus.

Dias depois, os valentes Georgis e De Sclavis que percorriam a Itália em busca de Sua Senhora, tomaram conhecimento do Milagre que havia ocorrido na cidade de Genazzano. Imaginaram então, que este podia ser o Afresco da Senhora.
Foram então, sem titubear para Genazzano onde, radiantes de alegria, puderam confirmar que o quadro que se mantia flutuando diante da parede daquela igreja inacabada era o mesmo que eles vieram acompanhando pelo Mar Adriático e que agora finalmente encontraram. Estes então passaram sua vida servindo e amando a Senhora do Bom Conselho, na cidade de Genazzano.
Estava confirmado o superior desígnio da construção iniciada. Teve início, assim, em Genazzano um longo e ininterrupto desfilar de milagres e graças que Nossa Senhora ali dispensa. O Papa Paulo II, tão logo soube do que havia sucedido, enviou dois prelados de confiança para averiguar o que se passara.
Estes constataram a veracidade do que se dizia e testemunharam, diariamente, inúmeras curas, conversões e prodígios realizados pela Mãe do Bom Conselho. Nos primeiros 110 dias após a chegada de Nossa Senhora, registraram-se 161 milagres.

O povo então diante disto resolveu ajudar, e hoje, o Belíssimo Santuário encontra-se construído e mantém-se até os dias de hoje sua Imagem FLUTUANDO na parede construída por Petruccia, assim como se estivesse sendo segurada por mãos de Anjos.
Petruccia morreu poucos anos depois do Milagre tendo então cumprido com fidelidade a ordem que a Virgem lhe dera. Deixou a este mundo um grande exemplo de Santidade e Confiança em Deus mesmo diante de todas as dificuldades e perseguições.
Ainda hoje os católicos alvabenses tem esperança e rezam para que a Virgem do Bom Conselho, a Senhora de Scutari, volte para seu País e salve nele o catolicismo.
Madre Tereza de Calcutá albanesa, quando esteve em Genazano no dia 10 de junho de 1993, deixou escrito no livro de visitantes:”-Maria, Mãe de Jesus, volta a tua casa na Albânia! Nós te amamos, nós temos necessidade de Ti. Tu és nossa Mãe, volta a tua casa na Albânia!Nós te pedimos!
Deus abençoe a Todos.”


Nossa Senhora do Bom Conselho, da Itália para o Brasil
Maravilhosa história do quadro venerado há várias décadas na igreja de São Luís, na capital paulista


Ensina-nos o Catecismo que, entre as Obras de Misericórdia espirituais, a primeira é "dar bom conselho". Em meio ao terrível caos mental da sociedade contemporânea, o que o homem mais precisa é dessa Obra de Misericórdia. Assim, a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho reveste-se de importância capital.
Catolicismo já publicou várias matérias sobre o milagroso afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho, venerado na cidade italiana de Genazzano. Apresentamos a seguir, resumidamente, a história de uma cópia desse afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho, que a própria Mãe de Deus quis enviar ao Brasil.


Dois irmãos da cidade de Itu tornam-se jesuítas
Em meados do século XVIII, na tradicional cidade paulista de Itu, os irmãos Miguel e José, da família Campos Lara, uma das mais distintas da localidade, eram noviços da Companhia de Jesus.
A combativa Ordem fundada pelo grande Santo Inácio de Loyola era então muito perseguida. Em 1760, o Rei de Portugal D. José I -- influenciado por seu ímpio ministro Marquês de Pombal -- expulsou de Portugal, Brasil e outras colônias a Companhia de Jesus.
Jovens de verdadeira têmpera, os irmãos Campos Lara acompanharam os jesuítas em sua viagem de exílio a Roma. Na Itália, tendo concluído os estudos, receberam a ordenação sacerdotal. Pouco tempo depois, faleceu o Padre Miguel. Quanto ao Padre José, foi enviado por seus superiores a vários lugares.
Porém, os governos ímpios de vários países vinham exercendo fortes pressões para que o Papa extinguisse a Companhia de Jesus. As coisas chegaram a tal ponto que, em 1773, Clemente XIV fechou-a.
Por mais terrível e inexplicável que fosse aquela dificuldade, o Padre José de Campos Lara não desanimou. Confiou em Nossa Senhora, e a Virgem enviou-lhe um embaixador celeste para ajudá-lo.

Encontro com um Anjo nas areias da praia

  

Corria o ano de 1785, e fazia 25 anos que o Padre José deixara o Brasil. Quando passeava pensativo por uma praia deserta, deparou com um jovem, o qual lhe ofereceu um quadro a óleo representando a Mãe do Bom Conselho, e dizendo-lhe que o levasse para o Brasil. E, ao mesmo tempo, lhe anunciou que no lugar onde Ela fosse venerada erguer-se-ia um grande colégio jesuíta.
Respondeu-lhe o sacerdote não dispor de recursos para a viagem. Mas o jovem desconhecido garantiu-lhe que o comandante de um navio prestes a partir o admitiria gratuitamente. Consolado, quis o Padre Campos Lara despedir-se de seu interlocutor, mas eis que este havia desaparecido. Persuadido de que se tratava de um Anjo, dirigiu-se ao cais e encontrou o navio indicado. Seu capitão concordou em aceitá-lo como passageiro gratuito.


Regresso a Itu
Depois de longa viagem, o navio chegou finalmente a Santos, de onde o Padre José dirigiu-se com o quadro para a sua cidade natal, Itu. Seus pais, já falecidos, haviam-lhe deixado de herança uma chácara, na qual ergueu uma capela para venerar a imagem do Bom Conselho.
A primeira parte da profecia do Anjo estava cumprida. O Padre Campos Lara agradeceu à Mãe do Bom Conselho, e continuou a rezar e a confiar. Agora faltava a restauração da Companhia de Jesus, para que pudesse ser erguido o colégio jesuíta.
Ao completar 35 anos de seu retorno ao Brasil, cerrou para sempre os olhos o Padre José de Campos Lara.


Ergueu-se o Colégio Jesuíta, após 87 anos
Anos depois, a chácara do Padre Campos Lara foi doada à Companhia de Jesus, cujas atividades no Brasil haviam se reiniciado. Nesse local, em 1868, os filhos de Santo Inácio ergueram um grande colégio.
Em 1872, o quadro da Mãe do Bom Conselho foi entronizado no altar-mor da nova igreja, anexa ao colégio.
E quando o colégio foi transferido para a cidade de São Paulo, em 1918, com ele foi também o quadro. Hoje ele se encontra numa capela interna no edifício atual do Colégio São Luiz, ao lado da igreja de mesmo nome.
Quando estudante do Colégio São Luís, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira rezou muitas vezes diante do milagroso quadro. Durante toda sua heróica existência, sempre teve ardentíssima devoção a Nossa Senhora, particularmente sob a invocação de Mãe do Bom Conselho de Genazzano.


Beato Steffano Bellesini

Falando sobre a Senhora do Bom Conselho, podemos destacar também o Milagre chamado Beato Steffano Bellesini que dedicou grande parte de sua vida em propagar ao mundo a devoção da Senhora do Bom Conselho tornando-a conhecida e amada por todos. Em 1831, foi nomeado pároco do Santuário de Santa Maria do Bom Conselho.
Em Genazzano, celebrava sempre a Missa no altar de Mater Boni Consilii e estimulava em todos os fiéis a devoção a Ela. Aos que viajavam ou viviam longe, distribuía estampas, dava azeite da lamparina do altar, enfim, tudo quanto recordasse a Santa Imagem.
Conduzia e consagrava à Virgem todas as crianças que batizava. E queria que todos os paroquianos fossem consagrados àMadonna do Bom Conselho.
Era devotíssimo da Rainha dos Corações e recitava diariamente, entre outras práticas de piedade, o Rosário com a Ladainha de Nossa Senhora. Retido no leito pela enfermidade que o levaria à morte, tentou o prior do convento poupar-lhe a fadiga das orações, mas ele respondeu: " Como quereis que compareça ante o Tribunal de Deus sem ter antes recitado a Coroinha de Nossa Senhora e o Rosário com sua Ladainha?"
Obedientíssimo em vida- e até depois da morte, pediu permissão a seu superior para comparecer ao Juízo de Deus no dia da Purificação de Maria, também festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Não quis o prior do convento consentir que ele falecesse durante as cerimônias litúrgicas deste dia, porque, devido à benção das velas e à grande afluência de público, sua morte ocasionaria inevitávelmente transtornos nas solenidades. Submeteu-se de bom grado o Bem-aventurado Stefano, dizendo: "Terminada a função de Nossa Senhora, começará a minha".
Ao fim das vésperas, os fiéis entoaram na igreja o último verso do derradeiro cântico- "Maria do Bom Conselho, abençoai-nos assim como vosso Filho"- com o que as cerimônias estavam concluídas. E, efetivamente, às quatro da tarde do dia da Purificação de Nossa Senhora, Stefano, em sua cela, entregava sua bela alma a Deus. Era o dia 2 de fevereiro de 1840.


Durante seu processo de beatificação exumaram-lhe o cadáver para exame, na presença do Cardeal Pedecini e numeroso clero. O corpo estava íntrego, incorrupto e flexível, como ainda hoje em dia se conserva. Transladaram-no para um novo ataúde que, fora mal calculado, e era demasiado pequeno. O Cardeal, então, ordenou: "Padre Bellesini, tão obediente como fostes em vida, não poderíeis agora acomodar-vos neste estreito caixão? À vista de todos os presentes, o corpo se encolheu suficientemente para entrar na urna. Milagre impresionante que nos mostra um exímio seguidor da Rainha dos Céus, d'Aquela que obediente em toda a sua vida, com o fiat, trouxe o Salvador ao mundo.

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A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir: 


Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista. 

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina. 


Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badalar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério. 


A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.

Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 


O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.


O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor". 


No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou umaa reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo. 


O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista. 


 Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.



24.04.2024🙏Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz a Marcos Tadeu nas Aparições de Jacareí


 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

As Aparições de Nossa Senhora em Lavang - Vietname - 1798






Nossa Senhora
de
Lavang



Durante a maior parte do século XVII, o Vietname esteve em guerra por várias lutas de poder e domínio. As regiões do norte do reino caíram sob a autoridade dos senhores da família Tribh, ao passo que na região sul, os senhores de Nguyen tomaram o poder. À medida que o século XVIII tendia para o fim, ambos os domínios foram abalados e ameaçados por revoltas de camponeses e forças rebeldes emergentes.

A mais forte de entre elas foi conduzida pelos três irmãos de Tay Son. Com pequeno intervalo, derrubaram sucessivamente os senhores de Nguyen e derrotaram os senhores de Trinh, restaurando a unidade nacional pela primeira vez desde o declínio da dinastia Le. Um dos irmãos Tai Son foi aclamado Rei Quang Trung. Em 1792 morreu e deixou o reino ao filho que se tornou o Rei Canh Thinh.

Entretanto, Nguyen Anh continuou a revolta tentando reclamar o seu trono. Ao tentar fugir dos rebeldes Tay Son em 1777, refugiou-se na ilha de Phu Quoc, onde D. Pedro Pigneau de Behaine, da Sociedade das Missões Estrangeiras, dirigia um seminário para jovens das terras vizinhas. O bispo convenceu-o a pedir auxílio a Luís XVI de França.

O Rei Canh Thinh soube que Nguyen Anh recebia apoio do missionário francês e teve receio que os católicos vietnamitas apoiassem o seu reinado. Começou a pôr restrições à prática do catolicismo na região. Em 17 de Agosto de 1798, o Rei Canh Thinh promulgou um édito anti-católico e uma ordem para destruir todas as igrejas católicas e seminários.

Começou uma profunda perseguição aos católicos vietnemitas e aos missionários, que durou até 1886. Mesmo depois de Nguyen Anh ter conseguido recuperar o trono como Rei Gia Long (1802-1821), os seus sucessores, Rei Minh Mang (1820.1840), Rei Thieu Tri (1841-1847) e Rei Tu Duc (1847-1884), o último imperador Nguyen, continuaram a intensa campanha contra os católicos, ordenando castigos que iam desde queimarem-lhe as caras até à morte por diversos métodos cruéis para os católicos vietnamita e padres missionários.

Foi no meio destes grandes sofrimentos que a Senhora de Lavang veio até ao povo Vietnamita. O nome Lavang pensa-se que tem origem no nome da grande floresta da região central do Vietname (conhecida agora como a Cidade de Quang Tri) onde havia abundância de um tipo de árvores chamadas La Vang. Também se disse que o nome vinha do significado em vietnamita da palavra "Gritar por socorro", para assinalar os gritos de ajuda das pessoas perseguidas.

A primeira aparição da Senhora de Lavang foi assinalada em 1798, quando a perseguição aos católicos vietnamitas começou. Muitos católicos da cidade próxima de Quang Tri procuraram refúgio na floresta de Lavang. Muitas dessas pessoas sofreram do tempo de frio agreste, de ataques de animais selvagens, doenças da floresta e fome. À noite, juntavam-se muitas vezes em pequenos grupos para rezar o terço e orar.

Inesperadamente, uma noite foram visitados pela aparição

duma linda Senhora com uma longa capa, com um menino nos braços, com dois anjos de cada lado.

As pessoas reconheceram a Senhora como A Nossa Bendita Mãe.


A Nossa Bendita Mãe consolou-os e disse-lhes para ferverem as folhas das árvores circundantes e usá-las como remédio. Também lhes disse que a partir daquele dia, todos os que viessem àquele lugar para rezar, as suas orações seriam ouvidas e atendidas.

Isto aconteceu numa área de ervas perto da grande figueira indiana onde rezavam os refugiados. Todos os presentes testemunharam o milagre. Depois da primeira aparição, A Bendita Mãe continuou a aparecer ao povo neste mesmo lugar, várias vezes ao longo de um período de quase cem anos de perseguição religiosa. Entre muitos grupos de católicos vietnamitas que foram queimados vivos por causa da sua fé, estava um grupo de 30 pessoas que foram apanhadas quando saíam do seu esconderijo na floresta de Lavang. A seu pedido foram levadas para a pequena capela de Lavang e forma aí imolados.



Desde a altura em que a Senhora de Lavang apareceu pela primeira vez, o povo que se refugiava aí erigiu uma pequena e simples capela em sua honra. Durante os anos seguintes, o Seu nome espalhou-se a outros lugares. Apesar da sua localização isolada nas altas montanhas, grupos de pessoas continuaram a encontrar maneira de penetrar na floresta profunda e perigosa para prestar culto à Senhora de Lavang. Gradualmente, os peregrinos que vinham com machados, lanças, paus, tambores para assustar os animais selvagens, foram substituídos por aqueles que traziam bandeiras, flores e rosários. As peregrinações continuaram todos os anos apesar das contínuas campanhas de perseguição.



Reconhecimento pela Igreja

Em 1886, depois de oficialmente terminada a perseguição, o bispo Gaspar mandou construir uma igreja em honra de Nossa Senhora de Lavang. Por causa da sua difícil localização e pela falta de fundos, levou 15 anos a completar-se a sua construção. Foi inaugurada por D. Gaspar numa cerimónia solene em que participaram mais de 12 000 pessoas e durou de 6 a 8 de Agosto de 1901. O bispo proclamou a Senhora de Lavang a protectora dos católicas.

Em 1928 foi construída uma igreja maior para albergar o número crescente de peregrinos. Esta igreja foi destruída em 1972, durante a guerra do Vietname.

A história da Senhora de Lavang continua a ganhar importância à medida que são validados os pedidos das pessoas cujas orações foram atendidas.

Em Abril de 1961, a Conferência do Bispos Vietnamitas seleccionou a santa igreja de Lavang como o Centro Sagrado Mariano Nacional.

Em Agosto de 1962, o papa João XIII elevou a igreja de Lavang a Basílica.

Em 19 de Junho de 1988, o papa João Paulo II na cerimónia de canonização dos 117 mártires vietnamitas, publica e repetidamente reconheceu a importância e significado da Senhora de Lavang, e expressou o desejo da reconstrução da Basílica para comemorar

22.04.2024🙏Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz a Marcos Tadeu nas Aparições de Jacareí


 

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