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terça-feira, 28 de novembro de 2023

29 de novembro - As Aparições de Nossa Senhora em BEAURAING - Bélgica - 1932-1933



As Aparições de Nossa Senhora em BEAURAING - Bélgica - 1932-1933

Nossa Senhora de Beauraing

Dia 29 de novembro aniversário das Aparições
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FILME: VOZES DO CÉU 5  - AS APARIÇÕES DE BEAURAING (1932) e BANNEUX (1933) NA BÉLGICA
Edição e narração do vidente Marcos Tadeu Teixeira
Santuário das Aparições de Jacareí - SP - Brasil
PEDIDOS PELO TEL: 0XX12 99701 2427
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Os videntes
 
 

As irmãs Andreia e Gilberta Degeimbre, de 14 e 9 anos respectivamente, e outros três irmãos, Fernanda, Alberto e Gilberta Voisin, de 15, 11 e 7 anos.

A mensagem



Na tarde de 29 de Novembro de 1932

As duas irmãs Degeimbre e os dois irmãos Alberto e Fernanda Voisin, dirigem-se para a escola das religiosas, para irem buscar a mais nova dos Voisin, Gilberta. Já tinha caído a noite e fazia frio.

No fim da rua da igreja, onde era a escola das irmãs, elevam-se dois pilares que sustentam um viaduto. Alberto, chegados à parta da escola, volta-se na direcção dos pilares e é aí que vê uma forma branca, semelhante à imagem de Nossa Senhora de Lourdes que estava numa reprodução da gruta de Lourdes, que havia no jardim da escola. Perante a exclamação de Alberto, todas as crianças se viraram e viram uma pessoa vestida de branco que flutuava no ar entre o viaduto e gruta da Virgem de Lourdes. Aparece entretanto a pequena Gilberta à porta da escola e, não sabendo de nada, vê também "uma mulher vestida de branco e de mãos juntas, e que olhava para ela". As religiosas, alertadas pelas palavras das crianças, disseram que uma imagem (a da gruta de Lourdes) não podia mexer e mandaram-nas para casa.
No dia seguinte, o mesmo grupo deslocou-se à escola à mesma hora. Lá estava Nossa Senhora com o mesmo aspecto, deslocando-se no ar.

No dia 1 de Dezembro

Novamente as crianças se dirigiram ao local, seguidas de cerca de doze pessoas entre as quais a mãe Degeimbre munida dum varapau.

A Virgem aguardava as crianças no caminho que vai desde o gradeamento do jardim da escola até à gruta. A visão durou apenas instantes, o tempo de ver uma luz mais intensa que das outras vezes e que a cabeça da virgem estava rodeada duma coroa feita de numerosos raios dourados que lhe cingia a fronte. Tinham também brilhantes olhos azuis que contemplavam as crianças com extrema doçura.

Feitas as inspecções sem sucesso pela Sra. Degeimbre e pelos outros, as crianças preparavam-se para voltar a casa quando deram um grito e, diante delas, em cima duma nuvem junto ao chão, estava a Virgem de mãos juntos e de olhos virados para o céu. As crianças caíram em êxtase. Quando a imagem desapareceu, abrindo os braços para as saudar e abençoar, sempre sem dizer uma palavra, as crianças saíram do êxtase. Mas, poucos passos à frente, viram de novo a Virgem e não foi pela última vez nesse dia. As mães dos videntes decidiram voltar à gruta para mais inspecções, As crianças foram atrás delas e cerca das oito da noite, depois de terem ultrapassado o gradeamento, Alberto, Fernanda e Andreia caíram de joelhos: a Virgem tinha voltado e estava debaixo dum arbusto, um tronco de espinheiro.

A Virgem apareceu neste local mais de 30 vezes. A Madre Superiora proibiu que as crianças fossem à escola no dia seguinte. As crianças obedeceram mas passaram a noite a rezar e a chorar.

Todas as aparições acorreram ao fim do dia, o que deu origem a uma grande afluência. Nos primeiros dias a Santa Senhora parecia esperar pelas crianças. Apareceu-lhes enquanto rezavam o terço. Quando a viram, as suas vozes tornaram-se mais agudas e mais altas parecendo uma só voz. Algumas centenas de pessoas rezavam com elas durante este silêncio puro. As religiosas que escutam esta maravilha, que terão elas pensado? A verdade é que não apareceram e conservaram o gradeamento fechado. Então, em 8 de Dezembro, de manhã muito cedo, confessa-se um grande número de pessoas, muitas delas claramente convertem-se. Um número enorme recebe a comunhão. Depois da missa há uma procissão aos troncos de espinheiro. Começa a vir gente de toda a parte da Bélgica.

Às três horas da tarde, o terreno do convento está cheio de gente, bem como a rua. A polícia mantém a ordem e entoa-se o cântico: "Estende as tuas mãos abençoadas sobre toda a Bélgica". O espaço em torno dos espinheiros está cheio de velas acesas e então, o gradeamento do convento é fechado o que não foi muito fácil. As velas são apagadas e a polícia continua a patrulhar o lugar para proteger a propriedade das religiosas e impedir que as pessoas forcem o gradeamento.

Às 18 horas, as crianças chegam e ouve-se uma voz que diz: "Ela está aqui!!" Caem de joelhos e rezam a Avé Maria. Pedem a Nossa Senhora que fale mas ela faz só um sorriso. Então todos rezam o terço inteiro e a aparição permanece visível durante todo o tempo.

Há seis médicos que querem ver as crianças e examiná-las. Passam uma lâmpada eléctrica diante dos olhos de uma das crianças, um médico enfia uma agulha profunda noutra criança e coloca um fósforo aceso em cima da mão de uma das meninas, o fósforo arde até ao fim, mas não aparece nenhum sinal de queimadura. Os médicos concordam todos que as crianças estão em êxtase total.

As crianças são interrogadas em separado, mas não surgem diferenças entre o que cada uma diz. É admirável escutar o que a mais nova diz quanto à aparência da Senhora. Mas as pessoas perceberam que Nossa Senhora apareceu.

Finalmente, a Senhora diz quem é, respondendo a uma pergunta de Alberto:

Sou a Virgem Imaculada.

E Alberto continua: "Que quer de nós?"

A Virgem responde:


Quero que sejais sempre muito bons.

Em 23 de Dezembro, diz:


Queria que se construísse aqui uma igreja para que as pessoas possam vir em peregrinação.

Em 29 de Dezembro, Fernanda ouve dizer-lhe:


Rezai sempre.

Ao mesmo tempo, Fernanda vê aparecer sobre o peito da Virgem um coração de ouro resplandecente.

E também em 2 de Janeiro, Nossa Senhora diz:


Amanhã direi a cada um de vós, algo de muito especial.

Em 3 de Janeiro é o último dia das aparições e definitivamente o dia mais importante para os anúncios. Alberto recebe um segredo que nunca revelou e sua irmã Gilberta também.

Mas Gilberta, a mais crescida, ouve a grande promessa de Beauraing:


Converterei os pecadores.

E a Andreia, confirma a sua identidade:


Sou a Rainha do Céu e a Mãe de Deus. Rezai sempre.

A Fernanda, que ao princípio não se tinha dado conta de nada e que por isso continuava a rezar mais afincadamente, Nossa Senhora disse:


Amas o meu Filho? Amas-me? Então oferece-te a mim!

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Papa João Paulo II ajoelhado em frente a imagem de Nossa Senhora de Beauraing

Reconhecimento pela Igreja



Em Fevereiro de 1943, D. Charue autorizou a devoção pública a Maria, em Beauraing, mas foi apenas em 1949, depois da Segunda Guerra Mundial, que o santuário foi oficialmente reconhecido e que saíram dois documentos importantes. O primeiro tratava de duas das muitas curas que tiveram lugar em Beauraing, declarando-as milagrosas.

O segundo documento era um carta dirigida ao clero em que o bispo dizia "estamos habilitados para dizer com toda a serenidade e prudência que a Rainha do Céu apareceu às crianças de Beauraing, durante o Inverno de 1932-1933, especialmente para nos mostrar com o seu coração maternal, o apelo intenso à oração e a promessa da sua poderosa mediação pela conversão dos pecadores."

Aparições de Nossa Senhora em Beauraing


Aparições reconhecidas pela Igreja em 1949. Beauraing pronuncia-se “bôrran” e é um pequeno povoado da Bélgica. Nossa Senhora apareceu 33 vezes em Beauraing. Na maioria dessas aparições, ela não disse nada, apenas sorria para os videntes nessas aparições em frente à escola. Todas as mensagens de Nossa Senhora em Beauraing foram apenas pequenas frases, mas muito significativas. Veja como foram todas as aparições de Beauraing:


1ª aparição, 29 de novembro de 1932: Ao anoitecer deste dia, pelas 18h30min, Fernande Voisin, 15 anos e seu irmão Albert, 11, foram buscar sua irmã Gilberte, 13, na escola das Irmãs da Doutrina de Cristo. Eles estavam com as amigas Andrée Degeimbre, 14, e sua irmã Gilberte de 9 anos. Em frente esta escola, havia uma ponte e um jardim com algumas árvores. Ventava e fazia muito frio. As crianças tocaram a campainha e esperaram a irmã buscar Gilbert. Enquanto isso, Albert vê Nossa Senhora no jardim, pairando no ar perto da ponte. Ele conta para as meninas e elas pensam que é brincadeira. Como o menino não pára de olhar, elas também olham e vêem a aparição. Assustadas, as crianças batem com força na porta da escola chamando por socorro. A irmã Valérie chega para ver. As crianças lhe mostram onde está Nossa Senhora, mas a irmã não vê nada e diz que é uma besteira. Mas Gilberte Voisin chega e também vê a aparição. Todos voltam para casa preocupados e contam o ocorrido aos familiares. Eles não acreditam e dizem que é uma bobagem. As crianças ficam tristes, choram e rezam.

2ª aparição, 30 de novembro de 1932: As crianças voltaram na mesma hora à escola para buscar Gilbert e Nossa Senhora apareceu por alguns instantes sobre um espinheiro sem dizer nada, apenas sorria. Ela era uma linda moça de uns 20 anos. Tinha a pele e lábios rosados, sobrancelhas pretas. Usava um vestido branco com tons azulados e um longo véu branco na cabeça. Ela tinha as mãos postas e os olhos azuis. Raios finos e dourados saíam de sua cabeça formando uma coroa.

3ª, 4ª, 5ª e 6ª aparição, 1º de dezembro de 1932: Nossa Senhora aparece novamente acima da ponte. Desaparece e reaparece no arbusto de azevinho. Ela desaparece e reaparece de novo debaixo da árvore de espinheiro. Ela sorriu para as crianças, mas não disse nada.

7ª aparição, 2 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "A Senhora é a Virgem Imaculada?” Ela acena afirmativamente com a cabeça. As crianças perguntam também: "O que a Senhora quer de nós?" A Senhora responde: "Sejam sempre bons." As crianças respondem humildemente: "Sim, nós seremos sempre bons."

8ª aparição, 2 de dezembro de 1932: Mais tarde desta mesma noite, pelas nove horas, as crianças voltam. A Senhora aparece e é ela quem pergunta: "Vocês serão sempre bons?" As crianças respondem: "Sim, nós sempre seremos." A palavra que Nossa Senhora usou em francês na ocasião foi “sages”, que significa “sábios”, mas corresponde ao nosso “bons”.

9ª aparição, 4 de dezembro de 1932: Nossa Senhora aparece com as mãos cruzadas, olha para o céu ou olha para as crianças. As multidões começam a ir a Beauraing para as aparições. Os pais ficam muito preocupados. Pressionam as crianças severamente e elas choram.

10ª aparição, 4 de dezembro de 1932: As crianças pedem: "Se você é a Virgem Maria, pedimos que cure o nosso pequeno amigo, Joseph, e o tio de Andree." Mas Nossa Senhora não responde. As crianças perguntam: "Que dia a Senhora voltará?" Ela responde: "No dia da Imaculada Conceição.”Perguntam: "Devemos construir uma capela?" Ela diz: "Sim.”

11ª aparição, 5 de dezembro de 1932: As crianças pedem para a Senhora fazer um milagre à luz do dia, mas ela não responde. Perguntam quando devem voltar. Ela responde: “À noite.”

12ª aparição, 5 de dezembro de 1932: A Senhora apareceu novamente à noite com as mãos entrelaçadas e olhava para o céu. De repente, abriu os braços. É pequena, bonita e jovem. Sua voz é suave. Não segura um Terço e as crianças não vêem o cabelo dela.

13ª aparição, 6 de dezembro de 1932: Nossa Senhora segurava um Terço pela primeira vez. As crianças eram interrogadas o dia todo. Todos os que falaram com elas, acharam-nas muito simples e sinceras.

14ª aparição, 6 de dezembro de 1932: Nossa Senhora voltou apenas para dizer: "Venham no dia da Imaculada Conceição.”

15ª aparição, 7 de dezembro de 1932: A Virgem apenas olhou para o céu. As multidões continuam vindo em número cada vez maior.

16ª aparição, 8 de dezembro de 1932: Nesse dia da Imaculada Conceição, Nossa Senhora estava linda. Não disse nada, mas estava mais brilhante do que nos outros dias, segundo as crianças. Uma multidão enorme de pessoas estava presente. Nos dias seguintes, as pessoas de toda a Bélgica continuaram a vir para rezar no local e hora das aparições, mas Nossa Senhora não apareceu.

17ª aparição, 13 de dezembro de 1932: Nossa Senhora voltou a aparecer para as crianças, pressionadas o dia inteiro por interrogatórios, mas não disse nada.

18ª aparição, 14 de dezembro de 1932: Nossa Senhora apenas sorriu para seus humildes videntes e os olhava com seus belos olhos azuis, cheios de bondade. Ela não voltou nos dois dias seguintes, apesar do povo que deseja sua aparição.

19ª aparição, 17 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "Em nome do clero, o que podemos fazer por você?" A linda moça responde:"Uma capela.” Nossa Senhora não apareceu no dia seguinte.

20ª aparição, 19 de dezembro de 1932: As crianças contam: "Ela não tem cinto, mas reflexos azuis. Ela permaneceu em silêncio, sorrindo, olhando agora para o céu, agora para nós. Somos forçados a cair de joelhos.”

21ª aparição, 20 de dezembro de 1932: Nossa Senhora volta novamente alegre e sorridente. O povo espera alguma mensagem, mas ela não disse nada nessa noite. Ela aparece e desaparece abruptamente, como luz elétrica, na descrição infantil dos videntes.

22ª aparição, 21 de dezembro de 1932: Os videntes perguntam: "Diga-nos quem você é, diga-nos o seu nome?" Ela responde: "Eu sou a Virgem Imaculada.”

23ª aparição, 22 de dezembro de 1932: Nossa Senhora veio silenciosa. Tem as mãos entrelaçadas e abre os braços antes de desaparecer. Veio usando um Terço no braço e sorriu para todos.

24ª aparição, 23 de dezembro de 1932: As crianças perguntam: "Por que aparece aqui em Beauraing?" Ela responde: "Para que venham aqui em peregrinação.” "Se você é a Virgem Imaculada, podemos esperar algo em breve? Você vai nos dar um sinal?" Nossa Senhora não responde.

25ª aparição, 24 de dezembro de 1932: Muitas pessoas estão presentes na cidade durante todo o dia. O povo esperava alguma mensagem espetacular, mas Nossa Senhora não deu mensagem hoje e não voltou nos dois dias seguintes.

26ª aparição, 27 de dezembro de 1932: Muitas pessoas não entendem a maneira das aparições. E Nossa Senhora voltou nesse dia sem dar mensagens nem explicar suas aparições.

27ª aparição, 28 de dezembro de 1932: Nossa Senhora avisou para as crianças: "Em breve será a minha última aparição. Em breve será a última vez que eu venho."

28ª aparição, 29 de dezembro de 1932: Quando Nossa Senhora abriu os braços, no peito onde normalmente tem as mãos juntas, havia um Coração de ouro, brilhante e cercado por pequenos raios. Ela voltou com seu Coração dourado nos dias seguintes. Nossa Senhora de Beauraing é conhecida como a Virgem do Coração de ouro.

29ª aparição, 30 de dezembro de 1932: Nossa Senhora deu a pequena mensagem: “Rezem, rezem muito.”

30ª aparição, 31 de dezembro de 1932: A Senhora veio, mas não deu mensagem.

31ª aparição, 1º de janeiro de 1933: Nossa Senhora disse: “Rezem sempre.”

32ª aparição, 2 de janeiro de 1933: A Senhora avisa: "Amanhã, eu vou dizer uma coisa para cada um de vocês individualmente."


33ª e última aparição, 3 de janeiro de 1933: Nossa Senhora contou um segredo a Albert, Gilbert Degeimbre e a Gilberte Voisin. Depois diz a Gilberte: "Vou converter os pecadores." Ela disse a Andrée: “Eu sou a Mãe de Deus, a Rainha dos Céus. Rezem sempre." Ela disse a Fernande Voisin: “Você ama o meu Filho? Você me ama? Sacrifique-se por mim." Nossa Senhora abriu os braços mostrando a todos os seu Coração de ouro e se despediu dizendo: "Adeus.”

Devemos lembrar que o fato de Nossa Senhora sorrir já é uma mensagem de alegria e esperança. Quando ela não responde a alguma pergunta feita pelas crianças é porque não devemos nos preocupar com aquele assunto. E as palavras que ela disse são de grande importância e profundidade. Depois do término das aparições, os videntes sofreram muitas dificuldades. 

Moradores da cidade e o próprio sacerdote da paróquia não acreditavam. Muitos não entendiam porque Nossa Senhora falou poucas palavras e não fez nenhum sinal espetacular como em Fátima. Mas as multidões continuaram indo ao local das aparições e curas milagrosas começaram a acontecer pela intercessão de Nossa Senhora de Beauraing. 

O bispo de Namur nomeou uma comissão para investigar os fatos em 1935 e essas aparições foram reconhecidas como autênticas em 1949. Em 1954, ficou pronto o Santuário pedido por Nossa Senhora e que hoje atrai milhões de visitantes todos os anos. 

Todos os videntes se casaram e tiveram filhos. Andrée Degeimbre teve 3 filhos. Era sensível e fiel, sempre rezava o Terço com o povo às 18h30min, hora das aparições, mesmo debaixo de neve. A última vez que rezou em público foi em 29 de novembro de 1977, 45º aniversário das aparições. Ela morreu em 1978, com 60 anos. Fernande Voisin teve 5 filhos e se tornou enfermeira. Morreu de câncer em 1979, aos 62 anos. Gilberte Voisin casou-se, mas ficou viúva com os 2 filhos. Ela morreu aos 83 anos, num acidente em Beauraing no dia 3 de janeiro de 2003, no mesmo dia da aparição em que Nossa Senhora lhe disse a linda frase: “Vou converter os pecadores.” Albert Voisin se tornou professor e teve 3 filhos. Morou na Irlanda, Alemanha, Congo Belga e voltou para Beauraing onde morreu em 23 de dezembro de 2003, com 82 anos após longa enfermidade e na mesma data de uma das aparições. Gilbert Degeimbre casou-se com um italiano, tem 2 filhos e mora atualmente em Beauraing. 

A frase dita por Nossa Senhora a Fernande pode ser traduzida para o plural também, ficando: "Vocês amam o meu Filho? Vocês me amam? Sacrifiquem-se por mim!"

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

28 de novembro - AS APARIÇÕES DE MARIA SANTÍSSIMA KIBEHO, RUANDA (1981)




“Je suis la Mère du Verbe.” (Sou a Mãe do Verbo).

Ilustração de Maria Santíssima, conforme descrita pelas oito jovens crianças que a viram durante as aparições em Kibeho, na África 



Entre outros fatores, existem duas importantes características nas profecias de Maria Santíssima em Suas mensagens pelo mundo: as referências aos apocalipses locais (geralmente referentes ao país ou região onde Ela se apresenta) e as referências ao apocalipse final, enunciado por Jesus e os grandes profetas.


Transcreveremos, a seguir, uma dessas mensagens referentes a um apocalipse local. Dessa vez concretizado integralmente na África, e exatamente conforme profetizado pela Santíssima Virgem por meio de aparições, mensagens, “viagens místicas”, curas milagrosas e sinais atmosféricos.


Os Videntes


Videntes reconhecidos:

Alphonsine Mumureke, 

Nathalie Mukamazimpaka, 


Marie-Claire Mukangango.


Videntes ainda não reconhecidos:

Emmanuel Segatashya; 

Vestine Salima; 

Valentine Nyiramukiza; 

Stéphanie Mukamurenzi; 

Agnès Kamagaju


Em 1978, Ruanda era a nação mais densamente povoada da África. Com quase cinco milhões de habitantes a população era dividida em três grupos étnicos: os hutus representando 85% da população; os tutsis com 15% e os twas, cerca de 1%. As línguas oficiais são o quiniarunda e o francês (este idioma devido a antiga ocupação belga de Ruanda).
Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis

Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis. Em conseqüência desse ódio, periodicamente desencadeia-se uma fúria violenta 

No passado, os tutsis minoritários (que falam uma língua nilótica) foram os suseranos tradicionais da maioria hutu (que fala banto). Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis. Em conseqüência desse ódio, periodicamente desencadeia-se uma fúria violenta.


Metade dos ruandeses mantém-se fiel a suas antigas crenças animistas. A maioria da outra metade é formada por cristãos, 52% dos quais são católicos romanos, com minoria protestante, adventista e muçulmana.


A capital e também maior cidade de Ruanda central é Kigali. Situada a cinqüenta quilômetros a sudoeste fica Butare, a segunda maior cidade e sede de uma arquidiocese católica.


A oeste de Butare está o povoado de Kibeho, onde ficam uma igreja e os prédios escolares das irmãs de caridade ruandesas Benebekira.


Este é o cenário para mais uma incontestável intervenção de Maria Santíssima que previu com antecedência de mais de uma década um terrível episódio que assolaria aquela região.

“Je suis la Mère du Verbe” (Sou a Mãe do Verbo)

Alphonsine Mumureke, de 17 anos. Em seu êxtase, sua expressão revela a grande alegria por poder ver e conversar com Maria Santíssima 

Era o sábado do dia 28 de novembro de 1981, pouco depois do meio-dia. Alphonsine Mumureke, então com 17 anos, almoçava no refeitório juntamente com as alunas da escola secundária de Kibeho. Naquele dia, ela estava encarregada das orações.


Conforme ela própria anotasse mais tarde em seu diário, sentia-se feliz, embora ansiosa.

Várias vezes ouvira uma voz suave que chamava:


“Minha filha, minha filha”.


Após hesitar um pouco, Alphonsine atendeu o chamado e dirigiu-se a um corredor próximo, de onde parecia ouvir a voz. Repentinamente, ajoelhou-se e fez o sinal da cruz.
— “Estou aqui”, disse Alphonsine.
Nesse momento a “Senhora de Luz” apareceu diante dela e aconteceu uma conversa inusitada:
— Quem é a senhora?


— “Je suis la Mère du Verbe.” (Sou a Mãe do Verbo).


O início desse diálogo causou dificuldade porque ninguém tinha entendido realmente o que significava “Mãe do Verbo”. Nas línguas neo-latinas, “verbo” significa também “palavra”. “Sou a Mãe da Palavra” é uma tradução correta. E também concernente à descrição bíblica quando refere-se a Jesus Cristo, o “verbo de Deus”, “palavra de Deus” ou “verbo que se fez carne”.
Ao valer-Se da expressão "Mãe do Verbo", Nossa Senhora vem pessoalmente confirmar mais um dogma exclusivo da Igreja de Seu Filho

Agnes Kamagaju, nascida em 1960. Suas aparições duraram de 1 de agosto até 21 setembro de 1982. Viu Nosso Senhor e Sua Mãe. Nessa foto, em êxtase, durante uma das aparições transmitidas pela Rádio Ruandense 


Vemos que ao valer-Se da expressão "Mãe do Verbo", Nossa Senhora vem pessoalmente confirmar um dogma exclusivo da Igreja de Seu Filho, conforme fizera em 1830 para Catarina Laboure e também em outras manifestações pelo mundo.


Logo essa pequena confusão se desfez quando a Virgem Santíssima perguntou a Alphonsine:


— O que você procura [ou prefere] na religião?


Ao que Alphonsine respondeu testemunhando com toda naturalidade uma das mais singelas e convictas profissões de fé: “Amo a Deus e a Mãe dele, que nos deu um Filho que nos salva!”


— É por isso, falou a Senhora, que venho tranquilizá-la, pois ouvi suas preces. Eu gostaria que suas colegas tivessem mais fé, pois elas não crêem o suficiente.
“Mãe do Salvador!”, respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. “Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama!"

Foto da multidão durante uma das aparições, no pátio da escola de Kibeho 

“Mãe do Salvador!”, respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. “Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama! Estou realmente cheia de alegria porque a senhora veio a mim.” E, então, a Mãe de Jesus, “cheia de sorrisos”, elevou-se e desapareceu. (1)


Já de início, ao contar sua experiência para suas companheiras, Alphonsine imediatamente começa a viver as dificuldades de todo vidente de Maria Santíssima. Sua história não foi bem recebida. Foi caçoada e humilhada. Uma das colegas acusou-a de querer se sobressair por não ser originária da região de Kibeho e por ser uma instrusa que entrara na escola depois do início das aulas.


Diversas aparições se sucederam. Alphonsine adquiriu aquela tenacidade característica dos videntes de jamais recuar ou se retratar. Como o fenômeno impressiona, suas colegas passaram a se ajoelhar e rezar com ela, embora não vissem a aparição.
Outras vinte pessoas da área de Kibeho alegaram ter visto a Mãe de Jesus e no mínimo mais dez em outras partes do país 

Vestine Salima, nascida em 1960. Relatou em seu diário que no início viu aparições de Jesus e mais tarde de Maria. Em um de seus êxtases, durante uma hora e sem se mover, recitou o rosário com os braços abertos, em forma de cruz 

Em 12 de janeiro de 1982, Anathalie Mukamazimpaka viu Nossa Senhora e entrou no mesmo êxtase que Alphonsine.


Isso aumentou o entusiasmo e a consternação no povoado de Kibeho. Marie-Claire Mukagango, confidente de Dom Gahamany, bispo da arquidiocese de Butare se opôs tenazmente.


A situação foi ficando cada vez mais delicada até que no dia 2 de março de 1982, quando Marie-Claire Mukagango também passou a ver a aparição.


Mas não parou aí. Uma das características mais surpreendentes dos fenômenos marianos ainda ocorreria: outras pessoas passariam a entrar em êxtase e a compartilhar simultaneamente a visão.


Em julho, também viram a aparição: Segatshaya, jovem que ainda não era cristão, e outro garoto, Valentine, além de mais quatro garotas — Agnes, Vestine, Stephaine e outra Agnes, mais jovem que a primeira. Assim, os videntes principais seriam oito.


Entretanto, outras vinte pessoas da área de Kibeho alegaram ter visto a Mãe de Jesus e no mínimo mais dez em outras partes do país.
Segundo relatórios da comissão de investigação, durante esses êxtases com a Mãe Santíssima jovem e luminosa, os videntes se viam em outro mundo, uma vasta extensão de campinas verdejantes, cobertas de umidade e orvalho cintilantes


Alphonsine em êxtase, durante aparição da Santíssima Virgem em Kibeho 

Como é de praxe, todos os videntes principais foram inquiridos e submetidos a testes, juntos e separados. Com algumas ligeiras diferenças nas descrições sobre o aspecto de Maria, quer juntos ou separados, todos, unânime e ardorosamente, concordaram sobre um ponto incomum em outras aparições.


Durante as aparições eram arrebatados para uma paisagem maravilhosa, bem diferente da desolada região de Kibeho e Butare, quase tão inteiramente despojada de vida vegetal.


De acordo com os relatórios da comissão de investigação, durante esses êxtases com a Mãe Santíssima jovem e luminosa, os videntes se viam em outro mundo, uma vasta extensão de campinas verdejantes, cobertas de umidade e orvalho cintilantes. Suaves luzes cor-de-rosa e de outras cores brilhavam nesse outro céu.
Todos os videntes foram "testados" quando entravam nesses seus intensos transes extasiados e perdiam o contato com “este mundo”


Os videntes, durante os êxtases, foram feridos com canetas e pontas de faca. Fósforos e velas acesas eram aplicados em suas mãos e também objetos sob as unhas. Lanternas eram voltadas diretamente para seus olhos arregalados, mas as pupilas não se contraíam nem dilatavam 

Nessa paisagem, completamente diferente da de Kibeho, havia flores por toda parte, radiosas e resplandecentes. A Virgem flutuava acima dos videntes, razão pela qual todos inclinarem a cabeça para trás e olharem quase diretamente para cima. Sem exceção, todos os videntes descreveram de maneira idêntica essa mesma paisagem maravilhosa.


Quando os videntes entravam nesses seus intensos transes extasiados e perdiam o contato com “este mundo”, todos foram “testados”. Feridos com canetas e pontas de faca, às vezes, sangravam. Fósforos e velas acesas eram aplicados em suas mãos e também objetos sob as unhas. Lanternas eram voltadas diretamente para seus olhos arregalados, mas as pupilas não se contraíam nem dilatavam.


Alguns recebiam tapas no rosto, sem esboçar a mínima reação. Uma rigidez incomum tomava seus corpos. Não se conseguia mover-lhes os braços e as pernas pela força. As colegas de classe de Alphonsine testemunharam-na falando em línguas diferentes: francês, inglês, kinyarwanda (sua língua nativa) entre outras desconhecidas. 


Uma rigidez incomum tomava seus corpos. Não se conseguia mover-lhes os braços e as pernas pela força. As colegas de classe de Alphonsine testemunharam-na falando em línguas diferentes: francês, inglês, kinyarwanda (sua línguas nativa) entre outras desconhecidas 

O menino Emanuel afirmava ser o próprio Jesus quem lhe ensinara a fazer o sinal da cruz, rezar a oração do Pai Nosso, a recitar a Salve Rainha e o rosário, que em seus mistérios contempla a vida e a paixão de Cristo

Emanuel Segatashya, nascido em 1967, que teve visões de Jesus 

Um aspecto comovente ao estudar-se em maiores detalhes o período de uma grande aparição de Maria Santíssima, são as delicadezas proporcionadas pelo Seu amoroso coração maternal. E no caso de Kibeho, também através do misericordioso coração de Jesus. Nosso Senhor Se apresentou para algumas das crianças videntes.


Como no caso de Emanuel Segatashya, nascido em 1967 em uma vila chamada Rwamiko. Seus pais eram pagãos e praticantes dos cultos animistas nativos. Nunca havia ido à escola. Toda sua família era iletrada e tinha vivido em um lugar distante, onde não havia nenhuma comunicação, nem ao menos rádio. Segatashya não sabia tampouco fazer o sinal da cruz nem o que as cruzes em torno da estação da missão significavam. 


Com 15 anos começou a ter visões de Jesus. Esse fato evidentemente chamou a atenção dos curiosos que começaram a chegar para entender o que estava acontecendo. As palavras de um humilde pastor desconhecedor do Cristianismo chamavam a atenção. Afinal, ninguém entendia como aquele menino poderia ter o conhecimento de expressões cristãs como sacramentos, penitência, pecado, amor. De onde vinha essa revelação?


O mais belo desse fato é que Emanuel afirmava ser o próprio Jesus quem lhe ensinara a fazer o sinal da cruz, rezar a oração do Pai Nosso, a recitar a Salve Rainha e o rosário, que em seus mistérios contempla a vida e a paixão de Cristo.
Tal fato, por sua própria naturalidade, é comovente e imensamente consolador, desde que Nosso Senhor realmente prossegue Sua missão de anunciar a Boa Nova aos mansos e humildes, como outrora fizera na Palestina, convidando a todos para a reconciliação com Deus através de Sua incomparável mensagem de Amor.
Por orientação do próprio Senhor, Segatashya foi batizado em 1983. O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”), conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições

O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”), conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições 

E mais ainda do que isso. Dando Seu penhor à Igreja erigida sobre Seu sacrifício, ao reafirmar no batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos como autêntica conversão ao Cristianismo.


Por orientação do próprio Senhor, Segatashya foi batizado em 1983. O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”),conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições. (2)


E com isso, reafirmou, através do batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos, a autêntica conversão ao Cristianismo:


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20)
“O fim dos tempos profetizados pela Bíblia deixa-as indiferentes e elas não se preparam nem vêem necessidade de almejar a perfeição”

Marie-Claire em êxtase. A Santíssima Virgem queixava-se de que as pessoas não prestam bastante atenção às coisas do céu. Consideram irrelevantes as verdades reveladas na Bíblia e as ignoram 

A reação a esses acontecimentos tomou vulto. Devido a multidão, improvisou-se uma plataforma, de forma que todos pudessem enxergar os videntes. A Rádio Ruandesa instalou alto-falantes e passou a transmitir ao vivo as descrições dos acontecimentos e das mensagens.


A essência das mensagens era de teor apocaliptico. A Santíssima Virgem queixava-se de que as pessoas não prestam bastante atenção às coisas do céu. Consideram irrelevantes as verdades reveladas na Bíblia e as ignoram.


Nossa Senhora salientou:


“O fim dos tempos profetizados pela Bíblia deixa-as indiferentes e elas não se preparam nem vêem necessidade de almejar a perfeição.”


Em outra circunstância, a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja queixou-se da mesma maneira como em outras grandes aparições:


“Tudo que lhes digo parece-lhes sem importância”. (3)
Inúmeros romeiros, policiais e autoridades governamentais testemunharam por escrito os inexplicáveis fenômenos solares e atmosféricos que várias vezes ocorreram

A intervenção de Maria Santíssima está fartamente documentada, sobretudo, asprevisões da Virgem referentes ao terrível massacre 

As aparições de Maria em Kibeho estão fartamente documentadas, uma vez que foram gravadas e até mesmo filmadas. Inúmeros romeiros, policiais e autoridades governamentais tiveram a oportunidade de testemunhar por escrito os extraordinários fenômenos solares e atmosféricos que várias vezes ocorreram.


Semelhante a outras grandes aparições, era possível fitar o sol sem ferir os olhos. Uma sequência de fenômenos se desenrolava. Primeiro o sol ficava azulado.


Depois, a parte superior ficava branca e brilhante a inferior, vermelha. Algo “semelhante a uma faixa” cingia o sol. Este dançava da esquerda para a direita e de baixo para cima durante uns dez minutos.


E milhares de testemunhas viam o céu sobre Kibeho passar por um encantador espectro de cores.


Durante à noite, várias vezes as estrelas dançavam e outras vezes desapareciam completamente, sendo substituídas por cruzes luminosas. 
“E agora vou lhes dar uma chuva de consagração”

Anathalie Mukamazimpaka, nascida em 1965 em família católica. A Virgem lhe recomendava humildade, entrega a Deus, sacrifício e oração pelos pecadores 


Mas o mais significativo dos fenômenos para a região de Kibeho foram as chuvas fora de época, que amenizavam a seca que tanto assola aquela localidade.
E a idéia da chuva partiu da própria Mãe de Jesus, que perguntou a Anathalie em agosto, mês que raramente chovia.


“Por que não me pediram chuva?”


Anathalie respondeu: “A senhora disse que daria conforme Sua vontade e quando quisesse”. E a Mãe Santíssima retrucou:


“E agora vou lhes dar uma chuva de consagração”. (4)


Ao dizer isso, caiu uma tempestade iniciando assim a primeira de muitas chuvas fortes. Mesmo assim ninguém procurava abrigar-se. Milhares de peregrinos ajoelhavam-se no aguaceiro, na lama bem-vinda e agradeciam alegremente as “chuvas do Céu”. Passaram a recolher a água da chuva em todas as vasilhas disponíveis e em enormes caldeirões. E a partir dessas águas recolhidas começaram as curas.
Os videotapes, transmissões radiofônicas e testemunhos clericais, os milagres solares e as curas falavam por si

Desde o início a “aprovação” definitiva de Nossa Senhora em Kibeho não poderia ser posta em dúvida 

Desde o início a “aprovação” definitiva de Nossa Senhora em Kibeho não poderia ser posta em dúvida.


Os videotapes, transmissões radiofônicas e testemunhos clericais, os milagres solares e as curas falavam por si.


Mesmo assim, “com base na razão e na prudência”, o bispo da arquidiocese de Butare, monsenhor Gahamanyi convocou duas comissões de estudo. Uma compunha-se por médicos e psiquiatras, a outra, de teólogos.


Mesmo antes da aprovação “uma enorme renovação da piedade”, aumento de fé e inúmeras conversões já havia ocorrido em Kibeho e por toda a Ruanda.
Em "viagens místicas", foram conduzidos pela Mãe Santíssima ao Céu, ao Purgatório e ao Inferno

Durante essas misteriosas "viagens místicas" os videntes testemunharam a “tristeza de Jesus” e o “fim do mundo” 


Um fato inexplicável testemunhado pelas comissões de investigação era o das “viagens místicas”. Os videntes avisavam que iriam permanecer como mortos durante dias e Alphonsine chegou a pedir que “não os enterrassem”, pois estariam vivos. Disse também que não sentia nenhum medo.


Nessas viagens místicas, foram conduzidos pela Mãe Santíssima ao Céu, ao Purgatório e ao Inferno.


Ao observarem tais fenômenos, os investigadores percebiam que os videntes permaneciam como mortos por dois ou três dias e noites. Mas sinais mínimos eram detectados pelos médicos. A princípio, tomaram medidas severas para despertar os videntes comatosos. Mas nenhuma surtiu efeito.


Os médicos da comissão de inquérito, juntamente com padres, freiras, enfermeiras e outras testemunhas puderam comprovar que ao recobrarem a consciência, voltavam sem apresentar nenhum sinal de desidratação ou fraqueza, embora tivessem permanecido sem comer e beber durante o período de coma.


Porém, narravam suas “viagens misteriosas” e também “visões de horror”. Diziam que durante essas viagens testemunharam a “tristeza de Jesus” e o “fim do mundo”.
No dia 15 de agosto de 1982 cinco dos videntes principais começaram a chorar compulsivamente lágrimas de horror


Os videntes relataram ter visto uma cena medonha de torrentes de sangue, corpos abandonados e sem sepultamento, árvores em fogo, grandes abismos que abriam, um monstro aterrador e cabeças decapitadas por toda parte 


Porém no dia 15 de agosto de 1982, ao recuperarem de um êxtase que durou oito horas, cinco dos videntes principais começaram a chorar compulsivamente lágrimas de horror.


Todos relataram ter visto uma cena medonha de torrentes de sangue, corpos abandonados e sem sepultamento, árvores em fogo, grandes abismos que abriam, um monstro aterrador e cabeças decapitadas por toda parte. 


Essas revelações foram testemunhadas por cerca de dois mil e quinhentos peregrinos presentes, que ficaram bastante temerosos. Com as mesmas características, essas visões apocalípticas repetiram-se várias vezes.


O mais incrível foi que poucos anos mais tarde, as guerras entre os hutus e os tutsis fugiram a todo controle. A meta dos hutus passou a ser o total genocídio dos tutsis. Chegaram a ordenar a todos os hutus do sexo masculino de 6 a 90 anos que matassem pelo menos um tutsi. Após matá-los, deveriam decapitá-los e exibirem as cabeças como prova da façanha.

Uma das razões chaves que fizeram as autoridades eclesiásticas competentes reconhecerem a aparição de Kibeho foram as visões antecipadas do genocídio em Ruanda que ocorreu 12 anos mais tarde, em 1994. Em 19 de agosto de 1982, os videntes relataram “um rio de sangue, uma incontrolável matança, corpos abandonados sem ninguém para enterrá-los, árvores em chamas e corpos sem suas cabeças”. Exatamente como ocorreu depois 

Tão grande era a poluição de cadáveres de hutus e também de tutsis que os peixes morreram no grande lago de Kivu


Cidades, povoados e aldeias foram inteiramente arrasados e suas árvores queimadas.
Milhares e milhares de corpos foram abandonados e deixados insepultos. Os rios ficaram fétidos com corpos que se decompunham por toda parte. Quem bebia a água desses rios morria de febre.


Tão grande era a poluição de cadáveres de hutus e também de tutsis que os peixes morreram no grande lago de Kivu, cerca de 100 quilômetros na fronteira ocidental de Ruanda. Centenas de milhares de refugiados fugiram para países vizinhos.


Muitos países e as Nações Unidas enviaram socorro e enorme quantidade de alimentos e remédios, embora insuficientes. Milhares morreram em campos de refugiados, principalmente crianças que já sofriam de desnutrição na terra natal.

Estima-se que metade da população de Ruanda foi massacrada em sua pavorosa guerra civil sem precedentes 

A Santíssima Virgem ainda advertira em Kibeho que a promiscuidade sexual conduziria ao desastre —e isso foi antes que o mundo soubesse sobre a AIDS. Em 1994, a África possuía setenta por cento das vítimas de AIDS de todo o mundo

Existem documentários e exposições de imagens que retratam a inconcebível do genocídio de Kibeho, mas que verdadeiramente ocorreu em pleno século XX 

É surpreendente o fato de que foi a Virgem Santíssima quem aconselhou Alphonsine e alguns dos outros videntes a saírem de Ruanda antes dos acontecimentos sociopolíticos que se manifestaram depois dessas espantosas aparições.


Em 1995, estimou-se a perda populacional de quatro milhões de ruandeses. No entanto, a contagem de corpos chegou à metade da população.


E conforme a profecia de Maria Santíssima, o apocalipse desceu realmente sobre Ruanda. (5)


Mas não terminaria ali.


A Santíssima Virgem ainda advertira em Kibeho que a promiscuidade sexual conduziria ao desastre. Isso foi antes que o mundo soubesse sobre a AIDS. Em 1994, a África possuía setenta por cento das vítimas de AIDS de todo o mundo - vilas inteiras transformaram-se em cidades fantasmas. E assim, 25 milhões de africanos contraíram AIDS. (6)
"Os homens dessa época esvaziaram cada coisa de seu sentido verdadeiro: pecam, porém não mais reconhecem que agem injustamente”


Disse a Virgem: “Quando eu digo essas coisas, eu não digo apenas a você, mas falo também a todos os outros" 

No entanto, a Mãe de Jesus dissera à Marie Claire no dia 2 de abril de 1982:


“Quando eu digo essas coisas, eu não digo apenas a você, mas falo também a todos os outros. Os homens dessa época esvaziaram cada coisa de seu sentido verdadeiro: pecam, porém não mais reconhecem que agem injustamente.” (7)


Em 1994 Ruanda experimentou os eventos mais trágicos de sua história.


O maior acampamento de refugiados estava em Kibeho.


No dia 14 de abril de 1994, todos os Tutsis que se escondiam em uma igreja da paróquia local (em torno de 4000 pessoas) foram assassinados pelas granadas que explodiam no edifício da igreja que mais tarde seria incendiado.
“Aqueles que me procuram, encontrar-me-ão…! Eu venho não somente para Kibeho, não apenas para o diocese de Butare, não somente para Ruanda... mas para o mundo inteiro”

A Santíssima Virgem disse: “Aqueles que me procuram, encontrar-me-ão…!" 


Marie-Claire foi assassinada na cidade de Byumba no verão de 1994 junto com seu marido. Esta é uma prova de que mesmo quando o próprio Nosso Senhor escolhe alguém para ser Seu mensageiro, isso não significa de forma alguma uma “proteção mágica” para os testemunhos que todos devemos vivenciar em nosso mundo.


Emanuel morreu longe de Kigali. Anathalie, Agnes e Alphonsine sobreviveram a todos os horrores da guerra.


Quando Nossa Senhora mostrou às meninas as cenas horríveis dos eventos futuros, no dia 15 de maio de 1982, disse:


“Aqueles que me procuram, encontrar-me-ão…! Eu venho não somente para Kibeho, não apenas para o diocese de Butare, não somente para Ruanda... mas para o mundo inteiro.” (8)


Nesse mesmo dia, durante a aparição de oito horas de duração, aproximadamente 15 mil pessoas estavam presentes. Todos viram um sinal que se movia no céu: Viram estrelas ao meio-dia sobre o céu africano, como se fosse noite, porém iluminado pelo sol.

Toda a interrelação desse conjunto de fenômenos inexplicáveis bem como o exato desdobramento dos trágicos acontecimentos sobrenaturalmente previstos e devidamente documentados em Kibeho, forçam-nos a concluir que Maria Santíssima não faz Suas espantosas intervenções senão com um grave motivo de advertência 

Seria a mensagem de Kibeho, enunciada pela Santíssima Virgem, um de Seus últimos apelos alertando-nos sobre o que deverá esperar a humanidade se não voltar seu coração ao Deus Vivo na pessoa de Seu Cristo?


Na verdade, toda a interrelação desse conjunto de fenômenos inexplicáveis bem como o exato desdobramento dos trágicos acontecimentos sobrenaturalmente previstos e devidamente documentados em Kibeho, forçam-nos a concluir que Maria Santíssima não faz Suas espantosas intervenções senão com um grave motivo de advertência.


Essas extraordinárias intervenções celestiais vêm confirmar que a humanidade realmente encontra-se apartada dos caminhos de Deus. E também que já estamos vivenciando o “tempo da colheita” previsto pelas Sagradas Escrituras.


Por isso, não é demais perguntar: teria sido a mensagem de Kibeho, enunciada pela Santíssima Virgem um dos últimos apelos da Mãe de Jesus sobre o que deverá esperar a humanidade se não voltar seu coração ao Deus Vivo na pessoa de Seu Cristo? (9)

Agnes viu estes eventos horríveis e dolorosos em 1983 durante as aparições de Nosso Senhor diante de uma multidão enorme. Uma outra vidente de Maria Santíssima, desta vez Ivanka, em Medjugorje, em suas visões do dia 25 de junho de 1993, também profetizou os horríveis eventos que aconteceriam na África. Nossa Senhora havia lhe dito que começariam logo, mas poderiam ser evitados ou amenizados com as orações das pessoas. Em uma aparição de fevereiro de 1994, a Mãe de Jesus preparou Agnes em uma mensagem confidencial para os eventos dolorosos que sobreviriam. Nessa visão, a vidente viu seus pais sendo assassinados em Kibeho, o que posteriormente ocorreu 


_______

Fontes de consulta:
1 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369. 
2 - Rwanda The Visions of Life and Death. http://mrosa.szm.sk/341998/angl/rwanda.htm - acesso em 19/09/07.
3 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
4 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
5 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
6 - Thérèse Tardif. A partir de um artigo publicado na edição de outubro, novembro, dezembro, 2001 no informativo “Michael”.
7 - Thérèse Tardif. op. cit.
8 - Thérèse Tardif. op. cit.
9 - Cf. DEROBERT, Abbé. Apparitions au Rwanda. Paris, Editions Jules Hovine, 1984.


Os Videntes


Videntes reconhecidos:

Alphonsine Mumureke, 

Nathalie Mukamazimpaka, 


Marie-Claire Mukangango.


Videntes ainda não reconhecidos:

Emmanuel Segatashya; 

Vestine Salima; 

Valentine Nyiramukiza; 

Stéphanie Mukamurenzi; 

Agnès Kamagaju

Sete jovens de idades entre os 14 e os 22 anos, da aldeia de Kibeho e arredores. A maioria eram moças estudantes no colégio católico local, ainda que o último a agregar-se ao grupo era um jovem que vivia numa floresta e desconhecia totalmente a religião católica: no meio do AScampo, Jesus aparece a Emanuel Segatashya de 15 anos (baptizado com este nome pelo próprio Jesus, depois da aparição). Nosso Senhor ensinar-lhe a rezar o Pai Nosso na sua primeira aparição, uma vez que o jovem não sabia rezar.


Os videntes começaram a ter aparições de Jesus e Maria de forma independente, formando um grupo com o passar do tempo, segundo as indicações que Maria lhes dava.

As testemunhas

As aparições deram-se no colégio que as raparigas frequentavam, diante das companheiras que ao princípio não acreditavam. Mas, ao ver as colegas falar línguas que lhes eram desconhecidas, e diante de conversões que viram, começaram a acreditar. Com o passar do tempo, os videntes começaram a ter visões colectivas no meio do povo de Kibeho que observava que entravam em êxtase diante da visão de Maria.


As aparições

Em 28 de Novembro de 1981, no refeitório da escola de Kibeho, Alfonsina Mumureke, ouviu uma vez que chamava:

Minha filha!

Dirigiu-se ao corredor e viu uma bela mulher. Descreve-a deste modo:


"Tinha um vestido branco sem costuras e na cabeça um véu também branco. Não sei dizer a cor da pele, mas era duma beleza incomparável. Tinha as mãos juntas à altura do peito, com os dedos voltados para o céu." A jovem perguntou-lhe quem era. A resposta foi: "Eu sou a Mãe do Verbo".


A experiência repetiu-se no dia seguinte, Domingo 29 de Novembro, e durante o mês de Dezembro, sempre no refeitório ou no pátio da escola. A primeira reacção das alunas e dos professores foi de cepticismo. Ninguém acreditava nela. As companheiras afirmavam que a ouviam falar noutras línguas como francês, inglês, kinyaruanda e outras que não conheciam. Muitos ridicularizavam-na. Mas, pouco depois, outros jovens afirmavam ter tido também aparições da Virgem. Segundo Alfonsina, a Virgem veio a Kibeho para preparar a humanidade para a vinda de seu filho. Alfonsina continuou a ter aparições durante um período de vários anos e afirmava ter um segredo que a Virgem lhe revelara e que não devia dizer até que ela lhe desse ordem. A última aparição teve lugar em 28 de Novembro de 1989, sete anos depois da primeira.


Em Janeiro de 1982, foi Natália Mukamazimpaka, uma jovem de 18 anos muito equilibrada e tranquila que viu a Virgem quase durante dois anos, até 3 de Dezembro de 1983.


Em 2 de Março de 1982, Maria Clara Mukamgango, de 21 anos, começa a ter aparições. Terminaram em 15 de Setembro do mesmo ano.


Mais tarde, o número de videntes aumentou, chegando a ser sete. Outras três jovens e um jovem asseguravam receber aparições de Maria e Jesus.

As jovens deviam transmitir ao mundo uma mensagem de penitência, conversão e oração sincera e fé viva, bem como deixarem os pecados de idolatria, fornicação e hipocrisia. Alfonsina ouviu Maria dizer-lhe:


O mundo está a chegar ao fim. O regresso de Jesus está muito próximo… A Rainha dos Anjos vem aconselhar-nos que nos preparemos para a vinda de seu Filho. Temos que sofrer com Jesus, rezar e ser apóstolos para prepararmos a sua vinda.


A Virgem Maria também disse aos videntes:


Vim preparar o caminho de meu Filho para vosso bem, e vós não quereis compreender. O tempo que resta é pouco, e vós estais como que distraídos e ausentes. Estias concentrados nas coisas deste mundo que são passageiras. Vi muitos dos meus filhos perderem-se e vim mostrar o caminho verdadeiro.


Durante uma aparição que durou oito horas (no meio dos habitantes da aldeia que observavam aturdidos), os jovens videntes começaram a gritar e chorar diante da visão que o Céu lhes mostrava: um rio de sangue, cheio de corpos decapitados, corpos abandonados no campo, e pessoas que se matam umas às outras.


Maria adverte que se o Ruanda não se converte, esta profecia abater-se-á sobre o povo.


Em 1994 estala a guerra civil no Ruanda. O confronto entre Tutsis e Hutus termina num genocídio que custa a vida a oitocentas mil pessoas, muitas das quais foram decapitadas e atiradas ao rio Kagera que se tingiu de sangue. Milhares de corpos foram mutilados e abandonados no campo e quase todos os sete videntes foram assassinados durante o conflito, bem como grande quantidade de sacerdotes e religiosas.

Aprovação da Igreja


Diante da realização clara da mensagem de Maria em 1981, a Igreja do Ruanda aprovou a aparição, enquanto durava uma perseguição contra o catolicismo iniciada pelo governo. Em Maio de 2001, D. Misago, autor da aprovação eclesiástica da devoção de Maria na aldeia de Kibeho, sob o nome de Nossa Senhora das Dores, é preso pelo governo do Ruanda.
O Ruanda apresenta a evidência física do Céu profetizando sobre o futuro da humanidade, diante do pecado que invade o mundo.


Em 1981, o mundo estava numa fase de grande temor de uma guerra nuclear, com uma tensão entre leste e oeste em ponto de efervescência. No entanto, é no mundo dos países subdesenvolvidos que se dá uma crise ligada às dívidas que estas sociedades já não podem suportar. O desnível das condições sanitárias e sociais em que vivem as nações pobre aumenta grandemente relativamente ao desenvolvimento dos países ditos do primeiro mundo. E é num desses países mais pobres que Jesus e Maria decidem conceder a graça da sua presença.


O Lugar


O Ruanda está situado no centro de África e é um dos países mais pobres do mundo com uma economia essencialmente agrícola. A maioria dos habitantes são católicos e apenas uma pequena percentagem de pessoas professam cultos africanos e outras são muçulmanas.


Durante séculos os Tutsi, fisicamente de grande estatura, dominaram os Hutus. Uma guerra civil terminou com a derrota dos Tutsi, tendo muitos deles saído para o exílio para outros locais de África.


Em 1963, os Tutsi exilados invadiram o país e ocasionaram um golpe de estado que terminou numa mortandade tremenda. Rivalidade entre os Hutus levaram a um golpe que conduziu Jevenal Habyarimana, católico, à presidência, substituindo Gregório Kayabanda que tinha governado desde há 11 anos.


Depois doutra invasão e golpe de estado pelos Tutsi, estabeleceu-se uma democracia multipartidária. Depois de muitas lutas raciais foi possível um acordo de paz em 1993, entre o governo e os rebeldes da Frente Patriótica do Ruanda, liderada pelos Tutsis.


Quando a Virgem apareceu no Ruanda em 1981, a situação era muito complexa e os conflitos étnicos pareciam em aumento, chegando a confrontações sangrentas entre as tribos dominantes. O clima que se vivia era extremamente tenso, quando Maria e Jesus irromperam entre os aldeões.

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